O Gabinete deve anunciar que o Japão entrou em recessão, encerrando uma expansão econômica que durou 71 meses, ainda sim não conseguiu quebrar o recorde do pós-guerra.
A última onda de crescimento econômico começou em dezembro de 2012, quando o governo Abe foi formado.
Em janeiro de 2019, Tsohimitsu Motegi, então ministro da Economia, apresentou a idéia de que é “altamente provável” que a expansão quebraria o recorde de 73 meses seguidos até fevereiro de 2008 no pós-guerra.
No entanto, a opinião predominante entre os economistas é que o governo precisa anunciar que uma recessão já começou.
Espera-se que sua avaliação seja oficialmente aprovada em uma reunião do Gabinete em pouco tempo.
O crescimento foi dificultado pelo aumento da taxa de imposto sobre consumo para 10% em outubro do ano passado. E o consenso entre os economistas é que a fase de recuperação terminou em outubro de 2018 devido, em parte, a um declínio nas exportações do Japão causado pela guerra comercial EUA-China e a conseqüências de desastres naturais.
E agora, a nova pandemia de coronavírus chegou.
Os indicadores econômicos se recuperaram temporariamente de suas quedas em outubro de 2018.
Mas a avaliação geral da economia com base no índice de difusão das condições de negócios foi rebaixada por 10 meses consecutivos desde agosto de 2019, indicando que o Japão está agora em recessão.
Os membros do Grupo de Trabalho de Índices de Condições de Negócios do Gabinete, liderados por Hiroshi Yoshikawa, economista e presidente da Universidade Rissho, determinarão o pico de negócios mais recente com base em dados econômicos.